2631. O pedido de perdão é o primeiro movimento da oração de petição (cf. o publicano: «ÓDeus, tem piedade de mim, que sou pecador» (Lc 18, 13). É o preliminar duma oração justa e pura. A humildade confiante repõe-nos na luz da comunhão com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo, bem como dos homens uns com os…
Categoria: Catecismo
Parágrafo 2632
2632. A petição cristã está centrada no desejo e na busca do Reino que há-de vir, em conformidade com o ensinamento de Jesus (101). Há uma hierarquia nas petições: primeiro, o Reino; depois, tudo quanto é necessário para o acolher e para cooperar com a sua vinda. Esta cooperação com a missão de Cristo e do Espírito Santo,…
Parágrafo 2633
2633. Quando se participa assim no amor salvífico de Deus, compreende-se que qualquer necessidade pode tornar-se objecto de pedido. Cristo, que tudo assumiu a fim de tudo resgatar, é glorificado pelos pedidos que dirigimos ao Pai em seu nome (104). É com esta certeza que Tiago (105) e Paulo nos exortam a orar em todas as ocasiões (106).
Parágrafo 2634
2634. A intercessão é uma oração de petição que nos conforma de perto com a oração de Jesus. É Ele o único intercessor junto do Pai em favor de todos os homens, em particular dos pecadores (107). Ele «pode salvar de maneira definitiva aqueles que, por seu intermédio, se aproximam de Deus, uma vez que está…
Parágrafo 2635
2635. Interceder, pedir a favor de outrem, é próprio, desde Abraão, dum coração conforme com a misericórdia de Deus. No tempo da Igreja, a intercessão cristã participa na de Cristo: é a expressão da comunhão dos santos. Na intercessão, aquele que ora não «olha aos seus próprios interesses, mas aos interesses dos outros» (Fl 2, 4), e chega…
Parágrafo 2636
2636. As primeiras comunidades cristãs viveram intensamente esta forma de partilha (109). O apóstolo Paulo fá-las participar deste modo no seu ministério do Evangelho (110) mas ele próprio também intercede por elas (111). A intercessão dos cristãos não conhece fronteiras: «[…] por todos os homens, […] por todos os que exercem a autoridade» (1 Tm 2, 1), pelos perseguidores…
Parágrafo 2637
2637. A acção de graças caracteriza a oração da Igreja que, ao celebrar a Eucaristia, manifesta e cada vez mais se torna naquilo que é. De facto, pela obra da salvação, Cristo liberta a criação do pecado e da morte, para de novo a consagrar e fazer voltar ao Pai, para sua glória. A acção de…
Parágrafo 2638
2638. Como na oração de petição, qualquer acontecimento e qualquer necessidade podem transformar-se em oferenda de acção de graças. As cartas de São Paulo muitas vezes começam e acabam por uma acção de graças, e nelas o Senhor Jesus está sempre presente: «Dai graças em todas as circunstâncias, pois é esta a vontade de Deus, em…
Parágrafo 2639
2639. O louvor é a forma de oração que mais imediatamente reconhece que Deus é Deus! Canta-O por Si próprio, glorifica-O, não tanto pelo que Ele faz, mas sobretudo porque ELE É. Participa da bem-aventurança dos corações puros que O amam na fé, antes de O verem na glória. Por ela, o Espírito junta-Se ao nosso…
Parágrafo 2640
2640. São Lucas registra muitas vezes no seu Evangelho a admiração e o louvor perante as maravilhas operadas por Cristo. Sublinha também os mesmos sentimentos perante as acções do Espírito Santo que são os Actos dos Apóstolos: a comunidade de Jerusalém (115), o entrevado curado por Pedro e João (116), a multidão que por tal facto…