131. «É tão grande a força e a virtude da Palavra de Deus, que ela se torna para a Igreja apoio e vigor e, para os filhos da Igreja, solidez da fé, alimento da alma, fonte pura e perene de vida espiritual» (111). É necessário que «os fiéis tenham largo acesso à Sagrada Escritura» (112).
Parágrafo 132
132. «O estudo das Páginas sagradas deve ser como que a “alma” da sagrada teologia. Também o ministério da Palavra, isto é, a pregação pastoral, a catequese, e toda a espécie de instrução cristã, na qual a homilia litúrgica deve ter um lugar principal, com proveito se alimenta e santamente se revigora com a palavra da…
Parágrafo 133
133. A Igreja «exorta com ardor e insistência todos os fiéis […] a que aprendam “a sublime ciência de Jesus Cristo” (Fl 3,8) na leitura frequente da Sagrada Escritura. Porque “a ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo”» (114).
Parágrafo 134
134. Omnis Scriptura divina unus liber est, et ille unus liber Christus est, «quia omnis Scriptura divina de Christo loquitur; et omnis Scriptura divina in Christo impletur» – Toda a Escritura divina é um só livro, e esse livro único é Cristo, «porque toda a Escritura divina fala de Cristo e toda a Escritura divina se…
Parágrafo 135
135. «As Sagradas Escrituras contêm a Palavra de Deus; e, pelo facto de serem inspiradas, são verdadeiramente a Palavra de Deus» (116).
Parágrafo 136
136. Deus é o autor da Sagrada Escritura, ao inspirar os seus autores humanos: age neles e por eles. E assim nos dá a garantia de que os seus escritos ensinam, sem erro, a verdade da salvação (117).
Parágrafo 137
137. A interpretação das Escrituras inspiradas deve, antes de mais nada, estar atenta ao que Deus quer revelar, por meio dos autores sagrados, para nossa salvação. O que vem do Espírito não é plenamente entendido senão pela acção do Espírito (118).
Parágrafo 138
138. A Igreja recebe e venera, como inspirados, os 46 livros do Antigo e os 27 do Novo Testamento.
Parágrafo 139
139. Os quatro evangelhos ocupam um lugar central, dado que Jesus Cristo é o seu centro.
Parágrafo 140
140. A unidade dos dois Testamentos deriva da unidade do plano de Deus e da sua Revelação. O Antigo Testamento prepara o Novo, ao passo que o Novo dá cumprimento ao Antigo. Os dois esclarecem-se mutuamente; ambos são verdadeira Palavra de Deus.