Parágrafo 281

281. É  por isso que as leituras da Vigília Pascal, celebração da nova criação em Cristo, começam pela narrativa da criação. Do mesmo modo, na liturgia bizantina, a narrativa da criação constitui sempre a primeira leitura das vigílias das grandes festas do Senhor. Segundo o testemunho dos antigos, a instrução dos catecúmenos para o Baptismo segue…

Parágrafo 403

403. Depois de São Paulo, a Igreja sempre ensinou que a imensa miséria que oprime os homens, e a sua inclinação para o mal e para a morte não se compreendem sem a ligação com o pecado de Adão e o facto de ele nos ter transmitido um pecado de que todos nascemos infectados e que…

Parágrafo 405

405. Embora próprio de cada um (296), o pecado original não tem, em qualquer descendente de Adão, carácter de falta pessoal. É a privação da santidade e justiça originais, mas a natureza humana não se encontra totalmente corrompida: está ferida nas suas próprias forças naturais, sujeita à ignorância, ao sofrimento e ao império da morte, e…

Parágrafo 438

438. A consagração messiânica de Jesus manifesta a sua missão divina. «Aliás, é o que indica o seu próprio nome; porque no nome de Cristo está subentendido Aquele que ungiu. Aquele que foi ungido e a própria Unção com que foi ungido. Aquele que ungiu é o Pai, Aquele que foi ungido é o Filho, e…

Parágrafo 444

444. Os evangelhos referem, em dois momentos solenes, no baptismo e na transfiguração de Cristo, a voz do Pai, que O designa como seu «filho muito-amado» (60). Jesus designa-Se a Si próprio como «o Filho único de Deus» (Jo 3, 16), afirmando por este título a sua preexistência eterna (61). E exige a fé «no nome do…

Parágrafo 507

507. Maria é, ao mesmo tempo, virgem e mãe, porque é a figura e a mais perfeita realização da Igreja (180): «Por sua vez, a Igreja, que contempla a sua santidade misteriosa e imita a sua caridade, cumprindo fielmente a vontade do Pai, torna-se também, ela própria, mãe, pela fiel recepção da Palavra de Deus: efectivamente,…

Parágrafo 523

523. São João Baptista é o precursor imediato do Senhor (211), enviado para Lhe preparar o caminho (212). «Profeta do Altíssimo» (Lc 1, 76), supera todos os profetas (213), é o último deles (214) inaugura o Evangelho (215); saúda a vinda de Cristo desde o seio da sua Mãe (216) e põe a sua alegria em ser «o amigo…

Parágrafo 527

527. A circuncisão de Jesus, oito dias depois do seu nascimento (228), sinal da sua inserção na descendência de Abraão, no povo da Aliança, da sua submissão à Lei (229) e da sua deputação para o culto de Israel, no qual participará durante toda a sua vida. Este sinal prefigura «a circuncisão de Cristo», que é o Baptismo…

Parágrafo 528

528. A Epifania é a manifestação de Jesus como Messias de Israel, Filho de Deus e salvador do mundo. Juntamente com o baptismo de Jesus no Jordão e as bodas de Caná (231), a Epifania celebra a adoração de Jesus pelos «magos» vindos do Oriente (232). Nestes «magos», representantes das religiões pagãs circunvizinhas, o Evangelho vê as…

Parágrafo 535

535 O início (251) da vida pública de Jesus é o seu baptismo por João, no rio Jordão (252). João pregava «um baptismo de penitência, em ordem à remissão dos pecados» (Lc 3, 3). Uma multidão de pecadores, publicanos e soldados (253), fariseus e saduceus (254) e prostitutas vinha ter com ele, para que os baptizasse. «Então aparece…